FAMÍLIA, VIDA E MISSÃO

Que a Família seja: O Sal da Terra, Luz que ilumina, encobrindo as trevas.

sábado

Anne Graham

Estas considerações são um fruto de uma entrevista dada no programa “Early Show”, nos Estados Unidos. Perguntaram a Anne: “Como Deus pode deixar algo assim acontecer?”.

Sua resposta:

“Acredito que Deus esteja profundamente entristecido por isto, da mesma maneira que nós estamos. Todavia, durante anos, nós temos dito a Deus para retirar-Se das nossas escolas, do nosso governo, e das nossas vidas. E, sendo o Cavalheiro que é, creio que Ele calmamente Se tenha retirado”.

Como podemos esperar que Deus nos dê Sua bênção, Sua proteção, se exigimos que nos deixe sozinhos?

Vejamos: penso que tudo começou quando Madeline Murray O’Hare (ela foi assassinada; seu corpo foi achado recentemente) reclamou que não queria nenhuma oração em nossas escolas. Nossa resposta foi: ‘Tudo bem!’.

Então, alguém disse que era melhor não se ler a Bíblia na escola... a mesma Bíblia que diz ‘não matarás, não roubarás, e amarás o teu próximo como a ti mesmo’. E a nossa resposta foi: ‘Tudo bem!’.

Então, o Dr. Benjamin Spock disse que nós não deveríamos bater em nossas crianças quando elas se portassem mal, porque suas personalidades seriam deformadas e nós poderíamos danificar sua auto-estima. (O filho do Dr. Spock suicidou-se). E nós dissemos: ‘Tudo bem! Um perito deve saber sobre o que está falando!’.

Então, alguém disse que é melhor que os professores e diretores não disciplinem nossas crianças quando se comportarem mal. E os administradores escolares disseram: ‘Nenhum membro do corpo docente nesta escola toque em qualquer aluno quando ele se comportar mal, porque nós não queremos uma publicidade ruim para a escola, e nem queremos ser processados’. (Existe uma grande diferença entre disciplinar e tocar, bater, dar palmadas, humilhar, chutar, etc). E nós dissemos: ‘Tudo bem!’.

Então, alguém disse: ‘Deixemos nossas filhas fazerem abortos, se elas assim o quiserem, sem nem mesmo terem que falar com seus pais a respeito do assunto’. E nós dissemos: ‘Tudo bem!’. E daí, algum membro do corpo estudantil disse: ‘Desde que os meninos vão mesmo tornar-se homens, e irão fazer sexo do qualquer maneira, vamos dar-lhes todos os preservativos que desejarem. Assim, poderão divertir-se o quanto quiserem, e nós não teremos que contar aos pais que eles adquiriram esses preservativos na escola’. E nós dissemos: ‘Tudo bem!’.

Nessa altura, um alto funcionário do cenário político disse que não importa o que nós fazemos em nossa vida privada, contanto que façamos o nosso trabalho. E concordando com ele, nós dissemos: ‘Não me importa o que qualquer um, inclusive o Presidente da República, faça em sua vida privada, contanto que eu tenha um emprego e a economia do País esteja boa’.

Então alguém disse: ‘Imprimamos revistas com mulheres nuas, e chamemos isso de apreciação da beleza feminina’. E nós dissemos: ‘Tudo bem!’. E foi aí que outra pessoa levou a idéia mais adiante, e passou a publicar fotos de crianças nuas. E alguém foi mais adiante, tomando essas fotos disponíveis na Internet. E nós dissemos: ‘Tudo bem!’.

E a indústria do entretenimento disse: ‘Façamos a televisão pare mostrar filmes que promovam a profanação, violência o e sexo ilícito. E gravemos músicos que estimulem o estupro, as drogas, assassinatos, suicídio e temas satânicos’, E nós dissemos que isso é só entretenimento, não tem nenhum efeito adverso, e que ninguém levaria essas coisas muito a sério. Assim, tudo isso continua como sendo algo certo.

Agora, nós estamos perguntando a nós mesmos por que nossas crianças não têm nenhuma consciência, por que não sabem a diferença entre o certo e o errado, e por que não as espanta matar estranhos, ou até mesmo seus próprios colegas. Provavelmente, se pararmos um pouco para pensar, logo entenderemos o porquê. Penso que seja a grande questão de que ‘NÓS COLHEMOS O QUE SEMEAMOS’.

Um estudante teria escrito para Deus o seguinte bilhete: ‘Querido Deus, por que o Senhor não salvou a menininha que foi morta na sala de aula?’. E assinou: ‘Aluno Preocupado’. Como resposta, veio-lhe o seguinte: ‘Querido Aluno Preocupado, não Me permitem entrar nas escolas. Deus’.

Engraçado... Como é fácil para as pessoas obstruírem Deus e, ao mesmo tempo, se espantarem porque o mundo vai para o inferno. Engraçado... Como acreditamos no que os jornais dizem, e questionamos o que a Bíblia diz. Engraçado... Como todo mundo quer ir para o céu, desde que não tenha que crer, pensar, dizer, ou fazer qualquer coisa que a Bíblia diz. Engraçado... Como alguém pode dizer que acredita em Deus e, ainda assim, seguir Satanás (que, a propósito, também ‘crê’ em Deus!). Engraçado... Como somos rápidos para julgar, mas não para sermos julgados. Engraçado... Como você pode enviar mil piadas por e-mail ( e estas se espalhem como fogo!), mas, quando começa a enviar mensagens relativas a Deus, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhá-las com os outros. Engraçado... Como a mensagem lasciva, crua, vulgar e obscena circula livremente pelo cyber-espaço, mas a discussão pública de Deus é suprimida nas escolas e lugares de trabalho. Engraçado... Como alguém pode ser do Cristo no domingo, mas é um cristão invisível o resto da semana...

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