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quarta-feira

Deus, o homem e a mulher – A Teologia do matrimônio

Deus, o homem e a mulher – A Teologia do matrimônio


Deus, o Homem e a Mulher são os elementos fundamentais da composição do matrimônio, por isso um homem e uma mulher apenas não podem constituir um matrimônio legítimo excluindo a realidade sacramental deste ato, porque é através dela que Deus dá sua contribuição, participando com sua graça da legítima doação dos cônjuges constituindo assim o matrimônio. Este é o principio teológico do casamento, a partir do qual também se pode afirmar que nenhuma outra união que não seja formada por estes mesmos elementos não é uma legítima união conjugal: não há matrimônio sem o homem nem sem a mulher e menos ainda sem Deus.

O casamento religioso não é apenas uma formalidade, mas sim a forma indispensável pela qual Deus dá seu consentimento aos noivos que se amam e através da sua igreja concede-lhes o sacramento do matrimônio, transformando aquele desejo consentido entre os dois em um autêntico matrimônio que pelo amor esponsal os tornará um só corpo e uma só alma. Essa sacramentação dá ao matrimônio uma condição de indissolubilidade, ou seja, o torna perpétuo, requerendo do homem, da mulher e também de Deus que nunca desistam um dos outros, mas que façam sempre uso dos benefícios inerentes a condição sacramental dessa união, como o dom do Espírito Santo que qualifica o ser humano para abraçar a proposta de Deus e o compatibiliza com seu caráter eterno e irrevogável. Este Espírito Santo será o inspirador e, em algumas situações, até mesmo o executor da vontade de Deus no casamento, sempre enriquecendo-o com os seus frutos abundantes a saber: paz, alegria, amor, afabilidade, bondade, paciência, brandura, temperança e fidelidade (Gal:5,22-23)

Podemos perceber o enorme número de famílias que não goza de boa parte desses frutos em seu seio, justamente porque, em alguns casos, não consideraram importante firmar um compromisso religioso um com o outro no início de sua união, outros porque simplesmente abandonaram o elemento fundamental dessa realidade teológica que é o casamento banindo Deus de suas vidas.

“...os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder.” (Tob:6,17)

Com isso entendemos que não basta apenas casar-se diante de Deus, mas sim viver sempre em sua presença através dos demais sacramentos, principalmente a eucaristia e a confissão ou penitencia, conduzindo o matrimônio segundo os preceitos do Senhor, recebendo com gratidão os filhos que Deus dá, educando-os para uma firme convicção de fé em Deus, autor e consumador de suas vidas.

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