FAMÍLIA, VIDA E MISSÃO

Que a Família seja: O Sal da Terra, Luz que ilumina, encobrindo as trevas.

terça-feira

RENUNCIA E DESAPEGO

RENUNCIA E DESAPEGO
" A renúncia e o desapego são dois detergentes espirituais que nos aproximam da experiência do amor . A renúncia, o ato de admitir conscientemente o que podemos e o que não podemos fazer, nos impede de assumir falsas responsabilidades e de fazer as coisas prejudiciais ao nosso próprio bem estar. Frequentemente nos relacionamentos queremos ser tudo, fazer tudo, dar tudo quando sabemos perfeitamente bem que isso é impossível. Estamos tentando provar nosso amor . Estamos fazendo uma tentativa deseperada para provar que somos dignos de ser amados. O segredo aqui é renunciar a todos os pensamentos , a todas as crenças , a todas as idéias que nos levam a concluir que não podemos ser amados. Se conseguirmos chegar a esse ponto de não acreditarmos que não podemos ser amados, instantaneamente nos tornaremos capazes de ser amados ! Quando somos dignos de ser amados , não é preciso fazer nada. Apenas ser. O caminho para essa percepção é o desapego . Desapegue-se de todas as condições que você se impôs. Não há nada que você tenha que fazer . Não há nada que você tenha que ser ".

Texto extraído do livro ENQUANTO O AMOR NÃO VEM
Autora : Iyanla Vanzant
Ausência
Eu vou deixar que morra em mim,
o desejo de amar os teus
olhos que são doces,
porque nada te poderei dar,
senão a mágoa de me
veres eternamente exausta.
No entanto, a tua presença
é qualquer coisa como a luz e a vida,
e eu sinto que em meu
gesto existe o teu gesto,
e em minha voz, a tua voz.

Não te quero ter,
porque em meu ser
tudo estaria terminado,
quero só que surjas em mim
como a fé nos desesperados,
para que eu possa levar uma gota
de orvalho nesta terra amaldiçoada,
que ficou sobre a minha carne
como uma nódoa do passado.

Eu deixarei,
tu irás e encostarás a
tua face em outra face,
teus dedos enlaçarão outros dedos,
e tu desabrocharás para a madrugada.

Mas tu não saberás
que quem te colheu fui eu,
porque eu fui o grande íntimo da noite,
porque eu encostei a minha
face na face da noite,
e ouvi a sua fala amorosa,
porque meus dedos enlaçaram
os dedos da névoa suspensos no espaço,
e eu trouxe até mim, a misteriosa
essência do teu abandono desordenado.

Mas eu te possuirei mais que ninguém,
porque poderei partir.
e todas as lamentações do mar,
dos céus, das aves, das estrelas,
serão a tua voz ausente,
a tua voz presente,
a tua voz serenizada.

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