FAMÍLIA, VIDA E MISSÃO

Que a Família seja: O Sal da Terra, Luz que ilumina, encobrindo as trevas.

terça-feira

A Grande Alegria. Jose Carlos Iozzo

A Grande Alegria
Jose Carlos Iozzo

Nesta noite, a flor traz uma suave cantiga
junto ao berço, cantarola a música de ninar
soam palavras na história mais bela e antiga
que me fazem até a pequena Belém viajar.

"Há dois mil anos veio ao mundo
o Deus-Amor, no corpo de uma criança
concebido no ventre sagrado e fecundo
para trazer ao universo, paz e esperança.

José e Maria deixaram a sua Galiléia
despedindo-se de Nazaré e de seus amigos
rumo à pequena cidade Belém, na Judéia
numa viagem de dificuldades e perigos.

O dia já se findava, era quase noite
longe, avistaram as luzes da cidade
José procurando lugar para o pernoite
pois sua Maria já respirava com dificuldade.

Sem pensar duas vezes, José rapidamente correu
chegava o esperado momento, a hora sagrada;
mas só encontrou um lugar modesto e pobre
onde deitou sua amada esposa no leito de palha.

Nasceu assim o menino Jesus sobre o monte de feno
José pegou a criança e apoiou sobre o peito da mãe
envolveu-no em faixas; na manjedoura pousou o pequeno
para protegê-lo do frio, bem perto dos animais.

Naquela mesma hora sobre as formosas colinas
alguns pastores envoltos em mantas bem quentes
cuidando dos seus rebanhos, numa noturna vigília
avistaram a luz que emanava a Estrela do Oriente.

Anjos diziam: Não temais, eis que vos anuncio
é grande a alegria, hoje nasceu em Belém
o Salvador, Senhor dos Senhores, de Deus, o Filho
o Cristo Amor, Rei dos Mares, Céus e todo além.

Um coro celestial encheu o céu com o mais lindo canto
"Glória a Deus nas alturas, paz na terra aos homens que ele ama."
Desapareceu a luz, e os pastores se entreolharam com espanto
perturbados com aquela visão e com aquelas palavras.

Colocaram-se a caminho em busca da alegria anunciada
logo encontraram Maria, José e o Menino e se ajoelharam
adoraram o Pequeno, com a felicidade no rosto estampada
o Filho de Deus, o Cristo Rei diante deles, a quem louvavam.

Maria sorriu ao Menino Deus, cheia de encanto
Seu nascimento havia devolvido a esperança
aos simples pastores que voltavam ao seu rebanho
louvando a Deus, pela chegada da Santa Criança."


"Cantiga de Ninar"
do dia 1 de dezembro de 2008.
Lucas 2,1-20

A Janelinha da vida. Alba Verano

A JANELINHA DA VIDA
ALBA VERANO


Caminhávamos de mãos dadas,
a minha à frente, no comando da pequena
era eu a sua guia, e com firmeza arrastava
a tua, para onde bem entendesse...

Iniciativas minhas, tu me seguias
muitas vezes, tu querias liberdade,
se soltar e caminhar sozinho,
no entanto eu nunca permitia.

Longos anos se passaram
nesta rotina diária...
numcontínuo bem querer
de querer somente a ti proteger...

Um dia, porém, com espanto assisti
as posições das mãos se inverterem!
Tu seguraste as minhas
nas escadas, a me socorrer!

Foi então que pude perceber
que tu já estavas crescido
encaravas a vida e obstáculos,
disposto a me proteger...

Vi com alegria, pela janelinha da vida
o processo definitivamente invertido;
tuas mãos a levarem as minhas
pela graça da união, amor e fé.

Ez 34, 11-15

Assim diz o Senhor Deus:
"Eis que eu mesmo buscarei minhas ovelhas e tomarei conta delas. Como o pastor toma conta do rebanho quando ele próprio se encontra no meio das ovelhas dispersadas(...)
Eu mesmo apascentarei minhas ovelhas e as farei repousar - oráculo do Senhor Deus".

Epifania

Epifania significa "manifestação". Jesus se dá a conhecer. Embora Jesus tenha aparecido em diferentes momentos a diferentes pessoas, a Igreja celebra como Epifanias três eventos:

Epifania aos Reis Magos (Mt 2, 1-12)

Epifania a São João Batista no Jordão

Epifania a seus discípulos e começo de Sua vida pública com o milagre em Caná.

A Epifania que mais celebramos no Natal é a primeira.


A festa da Epifania tem sua origem na Igreja do Oriente. Diferentemente da Europa, no dia 6 de janeiro tanto no Egito como na Arábia se celebra o solstício, festejando o sol vitorioso com evocações míticas muito antigas. Epifanio explica que os pagãos celebravam o solstício invernal e o aumento da luz aos treze dias desta mudança; nos diz também que os pagãos faziam uma festa significativa e suntuosa no templo de Coré. Cosme de Jerusalém conta que os pagãos celebravam uma festa muito antes dos cristãos com ritos noturnos nos quais gritavam: "a virgem deu à luz, a luz cresce".

Entre os anos 120 e 140 dC os gnósticos trataram de cristianizar estes festejos celebrando o batismo de Jesus. Seguindo a crença gnóstica, os cristãos de Basílides celebravam a Encarnação do Verbo na humanidade de Jesus quando foi batizado. Epifanio trata de dar-lhes um sentido cristão ao dizer que Cristo demonstra assim ser a verdadeira luz e os cristãos celebram seu nascimento.

Até o século IV a Igreja começou a celebrar neste dia a Epifania do Senhor. Assim como a festa de Natal no ocidente, a Epifania nasce contemporaneamente no Oriente como resposta da Igreja à celebração solar pagã que tentam substituir. Assim se explica que a Epifania no oriente se chama: Hagia phota, quer dizer, a santa luz.

Esta festa nascida no Oriente já era celebrada na Gália a meados do séc. IV onde se encontram vestígios de ter sido uma grande festa para o ano 361 dC. A celebração desta festa é um pouco posterior à do Natal.

Os Reis Magos

Enquanto no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão, a verdadeira Epifania. A celebração gira em torno à adoração à qual foi sujeito o Menino Jesus por parte dos três Reis Magos (Mt 2 1-12) como símbolo do reconhecimento do mundo pagão de que Cristo é o salvador de toda a humanidade.

De acordo com a tradição da Igreja do século I, estes magos são como homens poderosos e sábios, possivelmente reis de nações ao leste do Mediterrâneo, homens que por sua cultura e espiritualidade cultivavam seu conhecimento do homem e da natureza esforçando-se especialmente para manter um contato com Deus. Da passagem bíblica sabemos que são magos, que vieram do Oriente e que como presente trouxeram incenso, ouro e mirra; da tradição dos primeiros séculos nos diz que foram três reis sábios: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano de 474 d.C seus restos estiveram na Constantinopla, a capital cristã mais importante no Oriente; em seguida foram trasladados para a catedral de Milão (Itália) e em 1164 foram trasladados para a cidade de Colônia (Alemanha), onde permanecem até nossos dias.

Trazer presentes às crianças no dia 6 de janeiro corresponde à comemoração da generosidade que estes magos tiveram ao adorar o Menino Jesus e trazer-lhe presentes levando em conta que "o que fizerdes a cada um destes pequenos, a mim o fazeis" (Mt. 25, 40); às crianças fazendo-lhes viver formosa e delicadamente a fantasia do acontecimento e aos adultos como mostra de amor e fé a Cristo recém nascido.

sábado

ORAÇÃO DA VIDA

ORAÇÃO DA VIDA

A vida é uma oportunidade.
Aproveite-a.
A vida é uma beleza.
Admire-a.
A vida é um sonho.
Faça que se torne realidade.
A vida é um desafio.
Enfrente-o.
A vida é um dever.
Cumpra-o.
A vida é preciosa.
Cuida dela.
A vida é riqueza.
Conserve-a.
A vida é um mistério.
Explore-o.
A vida é uma promessa.
Tenha esperança.
A vida é trsteza.
Supere.
A vida é um hino.
Cante-o.
A vida é um combate.
Vença.
A vida é uma aventura.
Conduza-a.
A vida é felicidade.
Mereça-a.
A vida é vida.
Defenda-a.


[Madre Teresa de Calcutá]

A volta para Nazaré

A volta para Nazaré
Lc 2, 36-40


Havia ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Sete anos depois que ela havia casado, o seu marido morreu. Agora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e fazendo orações. Naquele momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Quando terminaram de fazer tudo o que a Lei do Senhor manda, José e Maria voltaram para a Galiléia, para a casa deles na cidade de Nazaré.
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus.

Jesus escolhe os doze apóstolos

Jesus escolhe os doze apóstolos
Lc 6, 12-19

Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus. Quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de apóstolos a estes doze: Simão, em quem pôs o nome de Pedro, e o seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
Jesus desceu do monte com eles e parou com muitos dos seus seguidores num lugar plano. Uma grande multidão estava ali. Era gente de toda a Judéia, de Jerusalém e das cidades de Tiro e Sidom, que ficam na beira do mar. Eles tinham vindo para ouvir Jesus e para serem curados das suas doenças. Os que estavam atormentados por espíritos maus também vieram e foram curados. Todos queriam tocar em Jesus porque dele saía um poder que curava todas as pessoas.

O Sermão do Monte

O Sermão do Monte
Mt 5, 1-12a


Quando Jesus viu aquelas multidões, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele, e ele começou a ensiná-los.
Jesus disse:

- Felizes as pessoas que sabem que são
espiritualmente pobres,
pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes as pessoas que choram,
pois Deus as consolará.
- Felizes as pessoas humildes,
pois receberão o que Deus
tem prometido.
- Felizes as pessoas que têm fome e sede
de fazer a vontade de Deus,
pois ele as deixará
completamente satisfeitas.
- Felizes as pessoas que têm misericórdia
dos outros,
pois Deus terá misericórdia delas.
- Felizes as pessoas que têm o coração puro,
pois elas verão a Deus.
- Felizes as pessoas que trabalham pela paz,
pois Deus as tratará como seus filhos.
- Felizes as pessoas que sofrem perseguições
por fazerem a vontade de Deus,
pois o Reino do Céu é delas.

- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.

A parábola da grande festa

A parábola da grande festa
Lc 14, 15-24


Um dos que estavam à mesa ouviu isso e disse para Jesus:
- Felizes os que irão sentar-se à mesa no Reino de Deus!
Então Jesus lhe disse:
- Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer aos convidados: "Venham, que tudo já está pronto!"
- Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado: "Comprei um sítio e tenho de dar uma olhada nele. Peço que me desculpe."
- Outro disse: "Comprei cinco juntas de bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe."
- E outro disse: "Acabei de casar e por isso não posso ir."
- O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou com muita raiva e disse: "Vá depressa pelas ruas e pelos becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos."
- Mais tarde o empregado disse: "Patrão, já fiz o que o senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar."
- Aí o patrão respondeu: "Então vá pelas estradas e pelos caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim de que a minha casa fique cheia. Pois eu afirmo a vocês que nenhum dos que foram convidados provará o meu jantar!"

Os antepassados de Jesus Cristo

Os antepassados de Jesus Cristo
Mt 1, 1-17


Esta é a lista dos antepassados de Jesus Cristo, descendente de Davi, que era descendente de Abraão.
Abraão foi pai de Isaque, Isaque foi pai de Jacó, e Jacó foi pai de Judá e dos seus irmãos. Judá foi pai de Peres e de Zera, e a mãe deles foi Tamar. Peres foi pai de Esrom, que foi pai de Arão. Arão foi pai de Aminadabe, que foi pai de Nasom, que foi pai de Salmom. Salmom foi pai de Boaz, e a mãe de Boaz foi Raabe. Boaz foi pai de Obede, e a mãe de Obede foi Rute. Obede foi pai de Jessé, que foi pai do rei Davi.
Davi e a mulher que tinha sido esposa de Urias foram os pais de Salomão. Salomão foi pai de Roboão, que foi pai de Abias, que foi pai de Asa. Asa foi pai de Josafá, que foi pai de Jorão, que foi pai de Uzias. Uzias foi pai de Jotão, que foi pai de Acaz, que foi pai de Ezequias. Ezequias foi pai de Manassés, que foi pai de Amom, que foi pai de Josias. Josias foi pai de Jeconias e dos seus irmãos, no tempo em que os israelitas foram levados como prisioneiros para a Babilônia.
Depois que o povo foi levado para a Babilônia, Jeconias foi pai de Salatiel, que foi pai de Zorobabel. Zorobabel foi pai de Abiúde, que foi pai de Eliaquim, que foi pai de Azor. Azor foi pai de Sadoque, que foi pai de Aquim, que foi pai de Eliúde. Eliúde foi pai de Eleazar, que foi pai de Matã, que foi pai de Jacó. Jacó foi pai de José, marido de Maria, e ela foi a mãe de Jesus, chamado Messias.
Assim, houve catorze gerações desde Abraão até Davi, e catorze, desde Davi até que os israelitas foram levados para a Babilônia. Daí até o nascimento do Messias, também houve catorze gerações.

Mt 21,23-27

Mt 21,23-27

Jesus chegou ao Templo, e, quando já estava ensinando, alguns chefes dos sacerdotes e alguns líderes judeus chegaram perto dele e perguntaram:
- Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu essa autoridade?
Jesus respondeu:
- Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?
Aí eles começaram a dizer uns aos outros:
- Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: "Então por que vocês não creram em João?" Mas, se dissermos que foram pessoas, temos medo do que o povo pode fazer, pois todos acham que João era profeta.
Por isso responderam:
- Não sabemos.
- Então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas! - disse Jesus.

Arrepender-se ou morrer

Arrepender-se ou morrer
Lc 13, 1-9


Naquela mesma ocasião algumas pessoas chegaram e começaram a comentar com Jesus como Pilatos havia mandado matar vários galileus, no momento em que eles ofereciam sacrifícios a Deus. Então Jesus disse:
- Vocês pensam que, se aqueles galileus foram mortos desse jeito, isso quer dizer que eles pecaram mais do que os outros galileus? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram. E lembrem daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os outros que moravam em Jerusalém? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram.
Então Jesus contou esta parábola:
- Certo homem tinha uma figueira na sua plantação de uvas. E, quando foi procurar figos, não encontrou nenhum. Aí disse ao homem que tomava conta da plantação: "Olhe! Já faz três anos seguidos que venho buscar figos nesta figueira e não encontro nenhum. Corte esta figueira! Por que deixá-la continuar tirando a força da terra sem produzir nada?" Mas o empregado respondeu: "Patrão, deixe a figueira ficar mais este ano. Eu vou afofar a terra em volta dela e pôr bastante adubo. Se no ano que vem ela der figos, muito bem. Se não der, então mande cortá-la."